Já imaginou a vida
Quando nada parece te preencher
Agora imagine que ela está acontecendo
Mas isso só você consegue ver
Quando tudo o que te resta,
É nada...
Nada de amor
Nada de sexo
Nada de boa política.
E nada do que realmente precisa
É tudo o que você tem!
Tem quem te critique
Tem quem te afasta
Tem quem te ama
Mas, quem te ama,
Não é quem te completa.
Vê-se sentado numa cadeira fria
Sente-se deitado numa cama nua
Encontra-se atormentado
Por sentir e não dizer.
Não dizer, porque o medo e a timidez
Às vezes andam de mãos dadas.
Não como num ato irresponsável e doloso
Mas qual é o sentimento
Que nunca foi irresponsável e/ou doloso?
Mas deveras sou o culpado
Sou eu que sinto,
Sou eu que não digo
E de todos meus atos
Sou eu que minto.
Minto a mim mesmo
Por muitas vezes achar que sou capaz
Minto por imaginar as coisas mais belas
Mas na hora que deve acontecer...
Sim, sou mesmo incapaz!
Com tudo, deveria estar satisfeito
Ou simplesmente me acomodar.
Já que sinto e não digo
E tenho tudo o que não quero,
O nada é o melhor que pode me restar.
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